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Wikileak,Ipad e Orwell

Lendo algumas noticias comecei há refletir um pouco sobre essa história toda do Wikileaks e o seu vazamento de dados. Algumas ponderações são interessantes. Quero deixar claro que estas serão as minhas opiniões, e cada um tem o total direito de concordar ou não sob processo de decapitação e/ou apedrejamento em praça pública sobre essa história toda.

Os mais otimistas acham que essa história toda é apenas a ponta de um iceberg. E que saberemos toda a verdade sobre o poder dos EUA, a influência no mundo, os seus planos secretos, a área 51, onde está Ulisses Guimarães, Elvis e agora Michael Jackson.

Não sou a favor do vazamento deste tipo de informação, mas já que vazou que se publique tudo.

Toda essa história me faz lembrar de um livro que me impressionou, e chego a dizer que influenciou o meu modo de pensar, o nome dele, 1984 de George Orwell. Em linhas gerais o livro retrata a história onde um partido controla todo aquele país, seus cidadãos e toda a informação que chega a eles. Olhando friamente isso acontece no nosso dia-a-dia meio que inconscientemente somos controlados, manipulados ao bel-prazer do poder maior. Não existe um governo que controle, e sim um sistema, O CAPITALISMO. Cada dia somos invadidos por informações, produtos e serviços que faz com que não consigamos pensar em outra coisa. Agora a nova febre é o IPAD, todos querem ter um, todos correm para isso, matam por isso. (estou exagerando, calma). Onde vou chegar com isso tudo?! Não sei. Mas os governos estão hoje nas mãos dos grandes conglomerados, o que manda é o dinheiro, a bufunfa, e isso é o que importa. A indústria bélica americana necessita de uma guerra para sobreviver, para eleger o próximo presidente, para continuar controlando o mundo. O vazamento dessas informações pode acabar com o prestigio das indústrias americanas, do governo americano, que já está bem desgastado, e consequentemente poderemos ter na próxima década um novo cenário do poder mundial. O bloco europeu está enfraquecido, e os paises emergentes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) poderão assumir as rédeas da situação, de uma forma mais humana, social e menos capitalista. Vamos aguardar e torcer para que novas informações apareçam.